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28 de março de 2011
Ogier Vence & Loeb Empata com Hirvonen
Fonte: Grande Prêmio
Deu a lógica em Faro. A Citroën venceu pela quarta vez consecutiva o Rali de Portugal, terceira etapa do WRC, neste domingo (27). E o êxito coube a Sébastien Ogier, que confirmou o favoritismo na terra do fado e garantiu o bicampeonato da prova, confirmando a boa fase no ano ao reagir depois de sofrer um duro revés no México no começo de março. Companheiro de equipe e xará do francês, Sébastien Loeb faturou a segunda posição, mas terminou a disputa a 31s8 atrás do compatriota. Entretanto, o heptacampeão mundial venceu o Power Stage e somou três pontos, empatando com Mikko Hirvonen na liderança da temporada.
A prova marcou a estreia da Mini no campeonato, mas a montadora britânica, apoiada pela BMW e pela Prodrive, disputou a competição na categoria S2000 com o luso Armindo Araújo e o brasileiro Daniel Oliveira, da equipe Brazil World Rally Team. O português, bicampeão mundial do P-WRC — divisão do Mundial de Rali para carros de produção — chegou a andar em sétimo na classificação geral, mas abandonou no sábado (26) com problemas no motor. Já Oliveira ocupava a 20ª posição no estágio 16, mas na etapa seguinte, em Santana da Serra, enfrentou uma falha em seu Mini John Cooper Works e teve de se retirar do certame.
A equipe de fábrica da Ford sucumbiu à supremacia da Citroën em Portugal, como era previsto. Jari-Matti Latvala concluiu a competição a longínquos 3min22s1 de Ogier, enquanto Hirvonen terminou em quarto, mas terminou muito longe dos carros da montadora francesa, a exatos 6min16s3.
A fábrica do óvalo azul começou bem o Rali de Portugal, tanto que Latvala foi o líder do primeiro dia de competições, seguido pelo companheiro de time. Entretanto, foi uma liderança enganosa, já que Ogier tirou o pé para ganhar vantagem no segundo dia, já que o nórdico foi o responsável por abrir caminho no sábado. Um furo no pneu de Mikko, e outro problema no pneus de Latvala, que também conviveu com uma falha mecânica em seu Fiesta RS, garantiu Ogier na ponta, posição mantida até o final.
Matthew Wilson surpreendeu e garantiu uma boa quinta posição na etapa lusitana do WRC. Sem sobressaltos, o britânico da Stobart perdeu o quarto lugar para Hirvonen no último dia, o que não invalida sua jornada de sucesso nas trilhas de terra em Faro.
Por sua vez, Petter Solberg foi mais uma vez vítima do azar que insiste em cercá-lo desde o início do ano. Sem condições de lutar pelas primeiras colocações após enfrentar problemas logo na sexta-feira (25), o norueguês executou mais uma prova de recuperação, a exemplo do que já aconteceu na Suécia e no México. E mais uma vez, Petter foi bem-sucedido ao avançar do 20º para o sexto posto com o Citroën DS3.
De volta ao WRC depois de ficar ausente do Rali do México, Kimi Raikkonen exibiu bom desempenho em seu primeiro rali de terra na temporada. O finlandês sempre esteve entre os primeiros colocados das especiais e não perdeu muito tempo em relação aos ponteiros. O campeão mundial de F1 em 2007 e atual piloto da Ice 1, sua própria equipe, concluiu a disputa em sétimo, a 10s54s1 de Ogier.
Federico Villagra, com um Ford Fiesta, garantiu o oitavo posto. O argentino terminou a disputa à frente de Henning Solberg, outro piloto da Ford. Também representando a montadora norte-americana, Dennis Kuipers fechou o top-10. O português melhor colocado foi Bruno Magalhães, que também competiu na categoria S2000 com um Peugeot 207, ficando a apenas 24min02s do vencedor da etapa.
Após três etapas já realizadas, Hirvonen lidera a temporada 2011 do WRC com 58 pontos, mesmo número de Loeb, mas o finlandês da Ford leva vantagem nos critérios de desempate. Ainda sem vencer neste ano, Latvala segue na terceira posição com 48 pontos graças à sua regularidade. Ogier tem sete pontos a menos que Jari-Matti e é o quarto da tabela de classificação, mas poderia ser líder do Mundial se não tivesse abandonado no México. Petter Solberg encerra o top-5 na ordem dos pilotos em 2011, enquanto Raikkonen é o nono melhor posicionado com seu Citroën DS3.
A próxima etapa do WRC está marcada para os dias 14 a 16 de abril na Jordânia. No entanto, a quarta prova da temporada tem sua realização ameaçada por conta dos conflitos políticos na Síria, que é rota obrigatória para as equipes que farão o transporte via marítima da Europa para o Oriente Médio. A Citroën, através de seu diretor, Olivier Quesnel, já se manifestou contrariamente à execução da prova. Após uma reunião entre os times no Mundial e a FIA, ficou definido que uma decisão sobre o assunto será tomada na próxima semana.
Deu a lógica em Faro. A Citroën venceu pela quarta vez consecutiva o Rali de Portugal, terceira etapa do WRC, neste domingo (27). E o êxito coube a Sébastien Ogier, que confirmou o favoritismo na terra do fado e garantiu o bicampeonato da prova, confirmando a boa fase no ano ao reagir depois de sofrer um duro revés no México no começo de março. Companheiro de equipe e xará do francês, Sébastien Loeb faturou a segunda posição, mas terminou a disputa a 31s8 atrás do compatriota. Entretanto, o heptacampeão mundial venceu o Power Stage e somou três pontos, empatando com Mikko Hirvonen na liderança da temporada.
A prova marcou a estreia da Mini no campeonato, mas a montadora britânica, apoiada pela BMW e pela Prodrive, disputou a competição na categoria S2000 com o luso Armindo Araújo e o brasileiro Daniel Oliveira, da equipe Brazil World Rally Team. O português, bicampeão mundial do P-WRC — divisão do Mundial de Rali para carros de produção — chegou a andar em sétimo na classificação geral, mas abandonou no sábado (26) com problemas no motor. Já Oliveira ocupava a 20ª posição no estágio 16, mas na etapa seguinte, em Santana da Serra, enfrentou uma falha em seu Mini John Cooper Works e teve de se retirar do certame.
A equipe de fábrica da Ford sucumbiu à supremacia da Citroën em Portugal, como era previsto. Jari-Matti Latvala concluiu a competição a longínquos 3min22s1 de Ogier, enquanto Hirvonen terminou em quarto, mas terminou muito longe dos carros da montadora francesa, a exatos 6min16s3.
A fábrica do óvalo azul começou bem o Rali de Portugal, tanto que Latvala foi o líder do primeiro dia de competições, seguido pelo companheiro de time. Entretanto, foi uma liderança enganosa, já que Ogier tirou o pé para ganhar vantagem no segundo dia, já que o nórdico foi o responsável por abrir caminho no sábado. Um furo no pneu de Mikko, e outro problema no pneus de Latvala, que também conviveu com uma falha mecânica em seu Fiesta RS, garantiu Ogier na ponta, posição mantida até o final.
Matthew Wilson surpreendeu e garantiu uma boa quinta posição na etapa lusitana do WRC. Sem sobressaltos, o britânico da Stobart perdeu o quarto lugar para Hirvonen no último dia, o que não invalida sua jornada de sucesso nas trilhas de terra em Faro.
Por sua vez, Petter Solberg foi mais uma vez vítima do azar que insiste em cercá-lo desde o início do ano. Sem condições de lutar pelas primeiras colocações após enfrentar problemas logo na sexta-feira (25), o norueguês executou mais uma prova de recuperação, a exemplo do que já aconteceu na Suécia e no México. E mais uma vez, Petter foi bem-sucedido ao avançar do 20º para o sexto posto com o Citroën DS3.
De volta ao WRC depois de ficar ausente do Rali do México, Kimi Raikkonen exibiu bom desempenho em seu primeiro rali de terra na temporada. O finlandês sempre esteve entre os primeiros colocados das especiais e não perdeu muito tempo em relação aos ponteiros. O campeão mundial de F1 em 2007 e atual piloto da Ice 1, sua própria equipe, concluiu a disputa em sétimo, a 10s54s1 de Ogier.
Federico Villagra, com um Ford Fiesta, garantiu o oitavo posto. O argentino terminou a disputa à frente de Henning Solberg, outro piloto da Ford. Também representando a montadora norte-americana, Dennis Kuipers fechou o top-10. O português melhor colocado foi Bruno Magalhães, que também competiu na categoria S2000 com um Peugeot 207, ficando a apenas 24min02s do vencedor da etapa.
Após três etapas já realizadas, Hirvonen lidera a temporada 2011 do WRC com 58 pontos, mesmo número de Loeb, mas o finlandês da Ford leva vantagem nos critérios de desempate. Ainda sem vencer neste ano, Latvala segue na terceira posição com 48 pontos graças à sua regularidade. Ogier tem sete pontos a menos que Jari-Matti e é o quarto da tabela de classificação, mas poderia ser líder do Mundial se não tivesse abandonado no México. Petter Solberg encerra o top-5 na ordem dos pilotos em 2011, enquanto Raikkonen é o nono melhor posicionado com seu Citroën DS3.
A próxima etapa do WRC está marcada para os dias 14 a 16 de abril na Jordânia. No entanto, a quarta prova da temporada tem sua realização ameaçada por conta dos conflitos políticos na Síria, que é rota obrigatória para as equipes que farão o transporte via marítima da Europa para o Oriente Médio. A Citroën, através de seu diretor, Olivier Quesnel, já se manifestou contrariamente à execução da prova. Após uma reunião entre os times no Mundial e a FIA, ficou definido que uma decisão sobre o assunto será tomada na próxima semana.
26 de março de 2011
25 de março de 2011
Jari-Matti Latvala Fecha 1o Dia na Frente
Fonte: Grande Prêmio
Jari-Matti Latvala fechou na frente o primeiro dia do Rali de Portugal, terceira etapa da temporada, disputado nesta sexta-feira (25). O finlandês se aproveitou da tática da Citroën, que preferiu reduzir o ritmo na parte final, e conquistou a vitória, colocando a Ford na ponta da tabela lusitana.
Sébastien Ogier, da marca francesa, e Latvala foram os pilotos mais rápidos dos estágios desta tarde. Ao todo, foram duas vitórias para cada um. A primeira especial do evento foi vencida por Mikko Hirvonen. Hoje, Petter Solberg abriu o dia com o triunfo no estágio inicial. Ogier levou a última especial antes do almoço.
Hirvonen também se beneficiou da estratégia da equipe gaulesa, que espera compensar a perda de tempo neste sábado, e pulou para segundo na tabela. Sébastien Loeb surgiu bem, com o terceiro posto, seguido pelo companheiro de time, Ogier, o quinto colocado.
Henning Solberg, da Stobart, completou os cinco primeiros, logo à frente do parceiro, Matthew Wilson. Armindo Araujo colocou o Mini em uma ótima sétima colocação, na estreia da marca no Mundial de Rali. O argentino Federico Villagra terminou o dia em oitavo, enquanto Kimi Raikkonen, que voltou à disputa depois da pausa na etapa do México, obteve a nona colocação. Khalid Al Qassimi foi o décimo.
O brasileiro Daniel Oliveira, que também participa da etapa portuguesa a bordo de um Mini, conseguiu o 21° tempo.
>>> Video Jari-Matti Latvala Onboard:
Jari-Matti Latvala fechou na frente o primeiro dia do Rali de Portugal, terceira etapa da temporada, disputado nesta sexta-feira (25). O finlandês se aproveitou da tática da Citroën, que preferiu reduzir o ritmo na parte final, e conquistou a vitória, colocando a Ford na ponta da tabela lusitana.
Sébastien Ogier, da marca francesa, e Latvala foram os pilotos mais rápidos dos estágios desta tarde. Ao todo, foram duas vitórias para cada um. A primeira especial do evento foi vencida por Mikko Hirvonen. Hoje, Petter Solberg abriu o dia com o triunfo no estágio inicial. Ogier levou a última especial antes do almoço.
Hirvonen também se beneficiou da estratégia da equipe gaulesa, que espera compensar a perda de tempo neste sábado, e pulou para segundo na tabela. Sébastien Loeb surgiu bem, com o terceiro posto, seguido pelo companheiro de time, Ogier, o quinto colocado.
Henning Solberg, da Stobart, completou os cinco primeiros, logo à frente do parceiro, Matthew Wilson. Armindo Araujo colocou o Mini em uma ótima sétima colocação, na estreia da marca no Mundial de Rali. O argentino Federico Villagra terminou o dia em oitavo, enquanto Kimi Raikkonen, que voltou à disputa depois da pausa na etapa do México, obteve a nona colocação. Khalid Al Qassimi foi o décimo.
O brasileiro Daniel Oliveira, que também participa da etapa portuguesa a bordo de um Mini, conseguiu o 21° tempo.
>>> Video Jari-Matti Latvala Onboard:
Mikko Hirvonen Vence Super Especial em Lisboa
Fonte: Grande Premio
Começou na tarde desta quinta-feira (24) o Rali de Portugal. Embora a prova seja disputada quase que em sua totalidade na litorânea Faro, a prova teve a abertura realizada em Lisboa, em um circuito de 3,27 km na Praça do Império, cartão-postal da cidade. E a vitória coube a Mikko Hirvonen, que completou o trecho em 2min49s6, sendo 1s3 mais rápido que o heptacampeão do WRC, Sébastien Loeb. Único brasileiro na competição, Daniel Oliveira, que estreia o bólido da Mini em Portugal, completou o primeiro estágio em 34º, a 21s8 do líder.
A nota triste ficou por conta do acidente sofrido por um espectador que assistia a superespecial em Lisboa. A pessoa, cujo nome ainda não foi divulgado pela imprensa local, ficou ferida sem gravidade após ter sido atingida no tórax pela roda do Ford Fiesta pilotado por Mads Ostberg, que se desprendeu do carro após um choque contra um muro que delimitava o circuito. A roda seguiu em frente, subiu a grade de segurança e atingiu alguns fãs da categoria.
De acordo com o site português 'Autoportal', o espectador foi atendido imediatamente e foi removido ao hospital São Francisco Xavier na capital lusitana, onde se encontra em observação. No fim da especial, Ostberg lamentou o episódio e assumiu a responsabilidade pelo acidente, se dizendo “estúpido com os pneus frios”.
Sem problemas em seu DS3, Petter Solberg obteve bom desempenho na especial de abertura em Portugal e ficou com a terceira marca, terminando o dia logo à frente de Sébastien Ogier, atual campeão da prova. Companheiro de Hirvonen na equipe oficial da Ford, Jari-Matti Latvala fechou o top-5.
Destaque para o resultado de Federico Villagra. O argentino da Ford conquistou a sexta posição da superespecial, ficando a apenas 3s7 de Hirvonen, superando Kimi Raikkonen, da Citroën, que alcançou uma boa sétima posição. Matthew Wilson foi o oitavo, concluindo o dia imediatamente à frente de Henning Solberg. Armindo Araújo, bicampeão do P-WRC e que faz sua estreia como piloto da Mini, completou a lista dos dez primeiros para delírio do público local.
A competição será retomada na sexta-feira (25) com a realização de mais sete estágios, passando pelos vilarejos de Santa Clara e Felizes, já na região de Faro, que somados, totalizarão 129,14 km de trecho cronometrado.
Começou na tarde desta quinta-feira (24) o Rali de Portugal. Embora a prova seja disputada quase que em sua totalidade na litorânea Faro, a prova teve a abertura realizada em Lisboa, em um circuito de 3,27 km na Praça do Império, cartão-postal da cidade. E a vitória coube a Mikko Hirvonen, que completou o trecho em 2min49s6, sendo 1s3 mais rápido que o heptacampeão do WRC, Sébastien Loeb. Único brasileiro na competição, Daniel Oliveira, que estreia o bólido da Mini em Portugal, completou o primeiro estágio em 34º, a 21s8 do líder.
A nota triste ficou por conta do acidente sofrido por um espectador que assistia a superespecial em Lisboa. A pessoa, cujo nome ainda não foi divulgado pela imprensa local, ficou ferida sem gravidade após ter sido atingida no tórax pela roda do Ford Fiesta pilotado por Mads Ostberg, que se desprendeu do carro após um choque contra um muro que delimitava o circuito. A roda seguiu em frente, subiu a grade de segurança e atingiu alguns fãs da categoria.
De acordo com o site português 'Autoportal', o espectador foi atendido imediatamente e foi removido ao hospital São Francisco Xavier na capital lusitana, onde se encontra em observação. No fim da especial, Ostberg lamentou o episódio e assumiu a responsabilidade pelo acidente, se dizendo “estúpido com os pneus frios”.
Sem problemas em seu DS3, Petter Solberg obteve bom desempenho na especial de abertura em Portugal e ficou com a terceira marca, terminando o dia logo à frente de Sébastien Ogier, atual campeão da prova. Companheiro de Hirvonen na equipe oficial da Ford, Jari-Matti Latvala fechou o top-5.
Destaque para o resultado de Federico Villagra. O argentino da Ford conquistou a sexta posição da superespecial, ficando a apenas 3s7 de Hirvonen, superando Kimi Raikkonen, da Citroën, que alcançou uma boa sétima posição. Matthew Wilson foi o oitavo, concluindo o dia imediatamente à frente de Henning Solberg. Armindo Araújo, bicampeão do P-WRC e que faz sua estreia como piloto da Mini, completou a lista dos dez primeiros para delírio do público local.
A competição será retomada na sexta-feira (25) com a realização de mais sete estágios, passando pelos vilarejos de Santa Clara e Felizes, já na região de Faro, que somados, totalizarão 129,14 km de trecho cronometrado.
23 de março de 2011
Pilotos Elogiam Especiais Portuguesas
Fonte: Rally de Portugal
Primeiro dia de treinos com muito sol e os pilotos muito agradados com o estado dos troços
Os pilotos presentes na edição deste ano do Vodafone Rally de Portugal, a terceira prova do Campeonato do Mundo FIA de Ralis, completaram o primeiro dia de reconhecimentos das classificativas sob um céu azul, totalmente limpo. Cinco das oito classificativas que compõem a prova constaram deste primeiro dia, ficando três troços para o segundo dia, antes da realização do shakedown.
O facto do percurso ser muito concentrado permite às equipas terminar os treinos em apenas dia e meio. O programa do primeiro dia incluía as provas do primeiro e terceiro dias, ficando para a manhã de quarta-feira os troços da segunda etapa.
Como foi amplamente divulgado, o percurso deste ano é muito semelhante ao de 2010, com duas importantes diferenças: em primeiro lugar, a introdução da super especial de Lisboa constitui uma importante estreia, com três voltas ao traçado desenhado na Praça do Império.
Mas será a introdução da nova classificativa de Santana da Serra, com os seus 31,04 Km, a última dificuldade do rali, a assegurar que tudo se manterá em aberto até ao derradeiro metro. Não só é a prova mais longa da competição como constitui a nova fórmula de "Power Stage", com três pontos adicionais a serem alcançados pelo piloto mais rápido.
Quer isto dizer que todos os pilotos terão de continuar a atacar até final, na tentativa de conseguirem pontos que se poderão revelar preciosos no final do ano na corrida para o título mundial.
Descrevendo as classificativas, o piloto da equipa Ford Abu Dhabi Rally Team e vencedor do primeiro rali da época, na Suécia, Mikko Hirvonen, disse: “As condições são óptimas. Esperávamos um pouco de chuva para os treinos, mas o tempo tem estado muito bom - as estradas estão excelentes, como nunca!
“Apenas penso que o último troço é um pouco macio de piso. Será uma classificativa muito traiçoeira, pessoalmente teria preferido uma mais curta para atacar e correr riscos. É uma prova demasiado longa para andar a fundo para os três pontos e isso pode acabar por ter maus resultados.
“Representará, sem dúvida, um grande desafio para os pilotos. Na verdade, nos treinos ainda havia algumas zonas húmidas depois das recentes chuvadas, pelo que não teremos de poupar os pneus na primeira parte - será toda a fundo!"
Sebastien Loeb, piloto da Citroën Total World Rally Team e campeão do Mundo em título, vencedor no México, também prevê um final de prova complicado: "O Power Stage é muito mais longo do que o habitual, para além de ser muito técnico e, como consequência, bastante difícil. Mas as restantes classificativas estão exactamente como poderíamos esperar em Portugal, técnicas, espectaculares e muito, muito boas."
Primeiro dia de treinos com muito sol e os pilotos muito agradados com o estado dos troços
Os pilotos presentes na edição deste ano do Vodafone Rally de Portugal, a terceira prova do Campeonato do Mundo FIA de Ralis, completaram o primeiro dia de reconhecimentos das classificativas sob um céu azul, totalmente limpo. Cinco das oito classificativas que compõem a prova constaram deste primeiro dia, ficando três troços para o segundo dia, antes da realização do shakedown.
O facto do percurso ser muito concentrado permite às equipas terminar os treinos em apenas dia e meio. O programa do primeiro dia incluía as provas do primeiro e terceiro dias, ficando para a manhã de quarta-feira os troços da segunda etapa.
Como foi amplamente divulgado, o percurso deste ano é muito semelhante ao de 2010, com duas importantes diferenças: em primeiro lugar, a introdução da super especial de Lisboa constitui uma importante estreia, com três voltas ao traçado desenhado na Praça do Império.
Mas será a introdução da nova classificativa de Santana da Serra, com os seus 31,04 Km, a última dificuldade do rali, a assegurar que tudo se manterá em aberto até ao derradeiro metro. Não só é a prova mais longa da competição como constitui a nova fórmula de "Power Stage", com três pontos adicionais a serem alcançados pelo piloto mais rápido.
Quer isto dizer que todos os pilotos terão de continuar a atacar até final, na tentativa de conseguirem pontos que se poderão revelar preciosos no final do ano na corrida para o título mundial.
Descrevendo as classificativas, o piloto da equipa Ford Abu Dhabi Rally Team e vencedor do primeiro rali da época, na Suécia, Mikko Hirvonen, disse: “As condições são óptimas. Esperávamos um pouco de chuva para os treinos, mas o tempo tem estado muito bom - as estradas estão excelentes, como nunca!
“Apenas penso que o último troço é um pouco macio de piso. Será uma classificativa muito traiçoeira, pessoalmente teria preferido uma mais curta para atacar e correr riscos. É uma prova demasiado longa para andar a fundo para os três pontos e isso pode acabar por ter maus resultados.
“Representará, sem dúvida, um grande desafio para os pilotos. Na verdade, nos treinos ainda havia algumas zonas húmidas depois das recentes chuvadas, pelo que não teremos de poupar os pneus na primeira parte - será toda a fundo!"
Sebastien Loeb, piloto da Citroën Total World Rally Team e campeão do Mundo em título, vencedor no México, também prevê um final de prova complicado: "O Power Stage é muito mais longo do que o habitual, para além de ser muito técnico e, como consequência, bastante difícil. Mas as restantes classificativas estão exactamente como poderíamos esperar em Portugal, técnicas, espectaculares e muito, muito boas."
21 de março de 2011
Jari-Matti Latvala : Rally de Portugal Preview 2011
O objetivo do piloto da Ford Jari-Matti Latvala é ficar fora de problemas no próximo fim de semana no Rally de Portugal. O finlandês espera completar o difícil evento baseado em Faro.
O piloto de 25 anos sofreu acidentes nos últimos dois anos, sendo o acidente de 2009 ranqueado entre os maiores no esporte, quando ele deixou completamente destruido seu Ford Focus que rolou 17 vezes montanha abaixo.
Esta será a quarta tentativa de Latvala no Rally de Portugal, que comecará na quinta-feira. Evento este considerado pelo finlandês como um dos mais dificeis da temporada.
“É o rally de cascalho mais dificil da temporada,” disse Latvala, que atualmene está em terceiro lugar no mundial de pilotos, após colocar seu Fiesta RS WRC no pódio nas duas primeiras etapas deste ano.
“As estradas são estreitas com muitos pontos cegos. Há uma linha árvores e pedras nas especiais em ambos os lados das curvas onde o piloto usa pra fazer cortes, e no lado externo onde o carro desliza e espalha se o piloto se aproximar muito rapidamente. As estradass têm uma superfície de argila que é dificil em condicões secas e perigosas para os pneus. Contudo, se chover elas tornam-se rapidamente enlameadas e escorregadias.”
Apesar da natureza dura do evento, Latvala está determinado a não pensar em suas visitas anteriores ao Rally de Portugal.
“Acidentes fazem parte do esporte e meus acidentes em Portugal ficaram no passado. Prefiro focar no futuro ao invés do que aconteceu anteriormente,” disse ele.
Fonte: Autosport | Traducão: The Iceman Br Team
19 de março de 2011
Mikko Hirvonen - Rally de Portugal Preview 2011
Fonte: AutosportA vitória na Suécia e o segundo lugar no Rali do México permitem a Mikko Hirvonen liderar o campeonato, com nove pontos de avanço para Sébastien Loeb. O desempate será no Rali de Portugal, onde o finlandês vai tentar bater a Citroen, que a exemplo do que sucede na prova mexicana, não é batida desde que o Rali de Portugal regressou ao convívio dos 'grandes' - leia-se WRC - em 2007.
Depois da neve sueca e da altitude do México, o Rali de Portugal é a primeira prova 'tradicional', que vai dar pistas bem mais fortes sobre o que será o WRC em 2011. Hirvonen terminou sempre nas edições de 2007, 2009 e 2010, sendo que o melhor que conseguiu foi ser segundo em 2009:
"É um rali muito desafiante! Há muitas zonas com curvas cegas, logo após pequenos topos, e isso torna a prova muito técnica, sendo crucial o um bom trabalho nos reconhecimentos. Esta é tipicamente um rali onde com o conhecimento que se vai adquirindo dos troços, possibilita andar mais depressa. As estradas têm uma base dura e por isso são abrasivas para os pneus, pelo que a sua escolha pode ser determinante, especialmente se as temperaturas forem elevadas, o que este ano não é tão provável de suceder. Ao contrário do México, devido à altitude, em Portugal teremos disponível toda a potência dos motores dos nossos carros, pelo que tudo se passará um pouco mais depressa. Ainda estou a aprender o carro e por isso ainda hesito um pouco, enquanto entendo que velocidade e mudança essa nota significa. Ainda não estou com uma condução instintiva neste carro...", referiu Hirvonen.
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