17 de outubro de 2010

Juho Hanninen vence Rally da Escócia

Hanninen celebrou o título do IRC com uma vitória no RAC Rali da Escócia, prova onde só terminaram classificados 9 concorrentes… até porque os pilotos que regressaram em super rali não contaram para a classificação final! Um excelente rali, um grande campeonato e, noe entanto, tantas debilidades expostas…

Juho Hanninen só teve que controlar os ímpetos de Andreas Mikkelsen para levar para casa o troféu de vencedor na penúltima prova do calendário do IRC. Estes foram os dois únicos pilotos que não sofreram problemas de maior e, portanto, acabaram distanciados da restante concorrência. Se para Hanninen esta foi mais uma oportunidade para festejar a vitória no IRC, para o jovem norueguês o segundo lugar também tem um travo a sucesso até porque foi obtido numa prova que desconhecia e com os pneus da Hankook a mostrarem uma boa dose de resistência à dureza do terreno.

Kris Meeke foi terceiro numa prova que lhe terá parecido um autêntico calvário. Furos e problemas de travões sucederam-se no 207 S2000 da Peugeot UK que terminou a última especial do rali novamente furado…

O campeão escocês, David Bogie, que ontem era apenas terceiro da produção “convencional”, acabou não só por ser o melhor da categoria como ainda cometeu a “proeza” de terminar em quarto da geral, muito por via da hecatombe registada à sua frente. O líder da categoria, à entrada para o dia de hoje, Eamon Thorburn capotou na segunda especial, enquanto Jonatham Greer, que entretanto acedera à liderança, acabou preso numa valeta já com a bandeira xadrez à vista.

A estranha classificação geral do Rali da Escócia continua com a quinta posição do estónio Plangi Siim que levou o Civic Type R3 à vitória entre os duas rodas motrizes. Eamon Bolland foi sexto e segundo da produção à frente de Burcu Çetinkhaya. Harry Hunt no Fiesta R2. Daniel Barry foi o nono e último classificado em Mitsubishi Lancer Evo IX.

De destacar ainda o capotanço de Thierry Neuville em directo nas câmaras do Eurosport naquela que era a última curva mais pronunciada do troço de Loch Ard 1, numa altura em que o belga era quarto da geral. Pelo seu lado, Tom Cave que estava a fazer a prova possível com o Proton Satria Neo, aguentando-se em competição desde o início do rali, teve uma saída que deitou tudo a perder já na última especial do dia. O brasileiro Daniel Oliveira que nesta prova foi navegado por Carlos Magalhães, também abandonou em Loch Ard 1 com problemas mecânicos.

Se contabilizássemos apenas os tempos do dia de hoje chegaríamos à conclusão que Guy Wilks teria sido o mais rápido à frente de Hanninen e Mikkelsen. Destaque igualmente para a prestação de Alister MacRae que teria sido quinto com o Proton logo após o Peugeot de Kris Meeke.

Créditos: Formularali

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