Mundo Rally - O candidato ao título do WRC, Mikko Hirvonen, confia que sua equipe voltará com força no Rally da Jordânia (1-3 de abril) após o frustrante resultando no Rally do México.
Hirvonen começou com força sua luta pelo título 2010 vencendo a primeira etapa da temporada, na Suécia, mas tanto ele como seu companheiro de equipe Jari-Matti Latvala ficaram atrás dos pilotos da Citroen na última etapa, realizada no México, onde o melhor resultado para a Ford foi o quinto lugar.
Desde então a equipe realizou um intenso teste em trechos de terra ao sul da Sardenha, com Hirvonen completando 778 quilômetros ao volante do Ford Focus RS WRC, e seu companheiro de equipe outros 367 km.
"Estivemos analisando os motivos pelo qual não fomos tão competitivos como esperávamos no México e testamos várias opções durante nosso teste na Sardenha. Acredito que seremos totalmente competitivos na Jordânia", disse Hirvonen.
O finlandês ganhou o Rally da Jordânia há dois anos, mas não espera que o rally desta semana seja um 'trecho de rosas'.
"A superfície dos trechos é dura onde você tem a sensação de estar pilotando sobre o asfalto", comentou ele. "Terá muita terra solta na primeira passada pelos trechos, por isso o carro precisará das regulagens um pouco mole, mas na segunda passada, quando o pisa já estará varrido, teremos que endurecer o carro, quase como corremos no asfalto. Não terá valas e em algumas curvas será impossível recortar muito, por isso não poderemos levar o carro muito baixo. Fará falta um setup intermediário, entre a terra e o asfalto".
"Será o rally mais complicado de todo o ano para tomar notas", ele acrescentou. "É rápido e as partes de alta velocidade estão marcadas por saltos, mas, já na consequência o ritmo pode mudar e você pode se encontrar com uma série de curvas depois de alguns saltos. No deserto não há árvores nem arbustos que de para usar como guia, por isso que as notas do percurso devem ser bastante exatas".
Latvala, por sua vez, se classificou em sétimo na Jordânia em 2008, embora tenha se mantido entre os três primeiros durante grande parte do rally. Igual a Hirvonen, acredita que os aspectos chave neste rally serão a superfície do trecho e as mudanças de ritmo.
"Em 2008 havia uma fina capa de areia sobre uma base dura de terra, por isso na primeira passada os trechos estavam bem escorregadios", explicou Latvala, que espera comemorar seu 25º aniversário com um bom resultado no último dia de rally. "Aquela vez a areia havia desaparecido para a segunda passada e o trecho tinha muita aderência, dava para ver até o ponto de ver as marcas de freadas dos pneus, como no asfalto. Mas recentemente choveu muito nesta região, por isso imagino que a superfície será uma pouco mais fofa e com mais areia este ano".
"Existem zonas que o rally foram reconstruídas pelo homem, então não serão naturais e custará seguir o traçado. Pouco depois de um salto há uma curva que você não espera e há 2 anos tive dois sustos por isso. Minhas notas não eram suficientemente detalhadas, tenho que melhorá-las nos reconhecimentos", acrescentou Latvala.
Hirvonen começou com força sua luta pelo título 2010 vencendo a primeira etapa da temporada, na Suécia, mas tanto ele como seu companheiro de equipe Jari-Matti Latvala ficaram atrás dos pilotos da Citroen na última etapa, realizada no México, onde o melhor resultado para a Ford foi o quinto lugar.
Desde então a equipe realizou um intenso teste em trechos de terra ao sul da Sardenha, com Hirvonen completando 778 quilômetros ao volante do Ford Focus RS WRC, e seu companheiro de equipe outros 367 km.
"Estivemos analisando os motivos pelo qual não fomos tão competitivos como esperávamos no México e testamos várias opções durante nosso teste na Sardenha. Acredito que seremos totalmente competitivos na Jordânia", disse Hirvonen.
O finlandês ganhou o Rally da Jordânia há dois anos, mas não espera que o rally desta semana seja um 'trecho de rosas'.
"A superfície dos trechos é dura onde você tem a sensação de estar pilotando sobre o asfalto", comentou ele. "Terá muita terra solta na primeira passada pelos trechos, por isso o carro precisará das regulagens um pouco mole, mas na segunda passada, quando o pisa já estará varrido, teremos que endurecer o carro, quase como corremos no asfalto. Não terá valas e em algumas curvas será impossível recortar muito, por isso não poderemos levar o carro muito baixo. Fará falta um setup intermediário, entre a terra e o asfalto".
"Será o rally mais complicado de todo o ano para tomar notas", ele acrescentou. "É rápido e as partes de alta velocidade estão marcadas por saltos, mas, já na consequência o ritmo pode mudar e você pode se encontrar com uma série de curvas depois de alguns saltos. No deserto não há árvores nem arbustos que de para usar como guia, por isso que as notas do percurso devem ser bastante exatas".
Latvala, por sua vez, se classificou em sétimo na Jordânia em 2008, embora tenha se mantido entre os três primeiros durante grande parte do rally. Igual a Hirvonen, acredita que os aspectos chave neste rally serão a superfície do trecho e as mudanças de ritmo.
"Em 2008 havia uma fina capa de areia sobre uma base dura de terra, por isso na primeira passada os trechos estavam bem escorregadios", explicou Latvala, que espera comemorar seu 25º aniversário com um bom resultado no último dia de rally. "Aquela vez a areia havia desaparecido para a segunda passada e o trecho tinha muita aderência, dava para ver até o ponto de ver as marcas de freadas dos pneus, como no asfalto. Mas recentemente choveu muito nesta região, por isso imagino que a superfície será uma pouco mais fofa e com mais areia este ano".
"Existem zonas que o rally foram reconstruídas pelo homem, então não serão naturais e custará seguir o traçado. Pouco depois de um salto há uma curva que você não espera e há 2 anos tive dois sustos por isso. Minhas notas não eram suficientemente detalhadas, tenho que melhorá-las nos reconhecimentos", acrescentou Latvala.
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