A pouco mais de uma semana do Rali da Jordânia, a questão impõe-se. Três Citroen C4 nos três primeiros lugares do Rali do México e o primeiro Ford Focus em quarto a 1m47s do vencedor, é razão suficiente para Malcolm Wilson ter insónias? Para Mikko Hirvonen, o melhor representante da equipa, não é. Na opinião do 'ponta de lança' da equipa que ainda lidera o Mundial de Marcas, "no México a falta de potência devido à altitude foi notória e tivemos também alguns problemas com o 'set up', mas não acho que o problema tenha sido unicamente da suspensão. Nunca estive à vontade, nem tão pouco à vontade como agora, cometendo muitos erros devido à falta de potência".
Para isso terá contribuído, com certeza, o facto de não serem permitidos testes prévios no México (o que significa que as afinações preparadas nos simuladores da M-Sport só puderam ser verificadas no shakedown e que se eram as mesmas utilizadas na última versão da prova (em 2008) podiam não estar totalmente adaptadas à realidade e, mais importante, o facto de a Petter Solberg ser permitido testar e fornecer informações preciosas para a equipa oficial da Citroen!
O próprio Malcolm Wilson admite que "a maior dificuldade da prova é saber tirar partido dos motores e como isso pode ser simulado. A altitude significa uma perda entre 25 e 30 por cento de potência e isso significa ter que ajustar as suspensões para velocidades mais baixas". Para além disso, muito provavelmente também o facto dos Focus utilizarem uma caixa de cinco velocidades poderá ter contribuído para o descalabro uma vez que as seis relações montadas nos rivais C4 revelaram um melhor escalonamento para o tipo de troços em questão. Se a isto tudo juntarmos a parte psicológica da questão que sempre tem influência quando os resultados começam a ficar aquém do desejado, então talvez seja mais fácil perceber porque a Ford falhou redondamente os seus objectivos na segunda prova do Mundial.
Apesar de tudo, o espírito dentro da equipa BP Ford Abu Dhabi mantém-se em alta, com Hirvonen a referir que "fiquei desapontado, mas não preocupado. Estou seguro que poderei voltar a lutar pela vitória, se calhar ainda não na Jordânia, onde, apesar de tudo, deverei ter uma ligeira vantagem por não abrir a estrada, mas aí já estaremos mais perto". Veremos...
O próprio Malcolm Wilson admite que "a maior dificuldade da prova é saber tirar partido dos motores e como isso pode ser simulado. A altitude significa uma perda entre 25 e 30 por cento de potência e isso significa ter que ajustar as suspensões para velocidades mais baixas". Para além disso, muito provavelmente também o facto dos Focus utilizarem uma caixa de cinco velocidades poderá ter contribuído para o descalabro uma vez que as seis relações montadas nos rivais C4 revelaram um melhor escalonamento para o tipo de troços em questão. Se a isto tudo juntarmos a parte psicológica da questão que sempre tem influência quando os resultados começam a ficar aquém do desejado, então talvez seja mais fácil perceber porque a Ford falhou redondamente os seus objectivos na segunda prova do Mundial.
Apesar de tudo, o espírito dentro da equipa BP Ford Abu Dhabi mantém-se em alta, com Hirvonen a referir que "fiquei desapontado, mas não preocupado. Estou seguro que poderei voltar a lutar pela vitória, se calhar ainda não na Jordânia, onde, apesar de tudo, deverei ter uma ligeira vantagem por não abrir a estrada, mas aí já estaremos mais perto". Veremos...
Créditos: Martin Holmes/Autosport.pt
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