Com a sua participação na primeira etapa do IRC, Mikko Hirvonen e Jarmo Lehtinen tiveram a possibilidade de ter uma visão privilegiada de como 'funciona' o IRC. Comparando-o com o WRC, Lehtinen afirma que 'o IRC é muito diferente do que estamos acostumados no WRC. Bastou olhar para o Parque de Apoio, em Valence, no Rally de Monte Carlo, para perceber. O seu perímetro é muito menor e no Mundial, o fato de existir apenas um Parque de Apoio, traz outras facilidades. De resto, tudo é menor. Fazer a primeira etapa do IRC foi como se tivéssemos voltado a ser uma equipe privada, como nos velhos tempos’.Nos trechos as diferenças também se sentem e o navegador da equipe oficial da Ford reconhece que é 'estranho podermos fazer três passagens nos reconhecimentos em vez de duas’. No que se refere aos pneus, as diferenças também são significativas: "as equipes do IRC podem fazer várias opções de pneus e não apenas um modelo são obrigadas a usar, o que faz que no IRC, haja uma maior tentação de gastar dinheiro nos testes. A participação em Monte Carlo me fez perceber quanto podem poupar as regras do WRC em termos de tempo e de dinheiro", reconheceu Lehtinen.
Além disso, na opinião do navegador "em relação ao IRC, a fato dos rallys terem figurinos mais 'livres' permite que possam disputar em mais países. No WRC, os Parques de Apoio únicos só funcionam bem em rallys como a Finlândia, Portugal e México. Aliás, seria mesmo impossível correr o atual Monte Carlo sob as atuais regras do Mundial. Os formatos liberais são o que podem tornar os rallys mais interessantes porque quando tudo é exatamente igual em cada rally, o entusiasmo nesta disciplina fica comprometido", finalizou.
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