15 de outubro de 2009

Vatanen diz que pedir mudança não é "ofensa pessoal" contra atual FIA

A eleição para a presidência da FIA se aproxima, e o tom das discussões entre os candidatos só sobe. Em resposta a Jean Todt, que o acusou de estar sendo "sujo" na campanha, Ari Vatanen disse que não tem nada de ofensa pessoal nas críticas que faz à gestão de Max Mosley — sinalizando um certo destempero por parte do candidato da situação.
"Muita gente me contatou e perguntou o que significa quando outras pessoas estão acusando minha campanha de ser suja? Minha resposta é muito simples: se eu falo sobre mudança, democracia e transparência, parece estar errado e é tomado como um insulto pessoal contra todas as pessoas que estiveram envolvidas com a FIA antes destas eleições. Pode ser visto como uma tática eleitoral do passado, mas ainda assim surpreende", falou o finlandês.
Vatanen assegurou que, se for eleito, não vai desprezar os esforços de profissionais da gestão anterior. "Minha primeira incumbência seria encontrar e agradecer a todas as pessoas que tornaram isso possível. Gostaria de conhecer a gestão operativa da FIA, para dar algumas orientações para as semanas seguintes", falou.
Acusado de pedir mudanças sem detalhá-las, Ari explica o que pretende fazer logo no início. "Quero mostrar liderança baseada em valores comuns e construir reputação da FIA ao nível que ela merece, defendendo nossa maneira de pensar, a vida na mobilidade e o mundo dos esportes", afirmou.
"Gostaria de convidar algumas pessoas de um consultoria reconhecida internacionalmente para fazer um relatório de todas as funções da FIA atual e da sua estrutura, incluindo finanças e administração. Então, tomaremos as decisões necessárias no comitê com base nesses relatórios e, claro, de acordo com as opiniões dos membros do comitê", continuou o ex-piloto de rali.
Dando a alfinetada habitual em Max Mosley, Vatanen pediu paciência, caso seja eleito. "Temos de assegurar que as pessoas certas estão no lugar certo dentro da organização. Isso tudo leva alguns meses. Meu objetivo é uma administração central leve, uma administração efetiva, mas flexível e econômica, não uma que crie empregos para as pessoas e tente centralizar tudo."
"Espero que os clubes e as pessoas que queiram mudança deem seus votos a mim e à minha equipe, e, depois, podemos começar juntos nosso caminho até uma nova FIA, uma federação que pertença a seus membros e sirva a eles", finalizou.
Fonte: Grande Premio

Nenhum comentário:

Postar um comentário