O verdadeiro Mikko Hirvonen por favor dê passo à frente? Eu não entendo. Eu simplesmente não entendo o que está acontecendo com ele agora.
Na Argentina, na última semana, estivemos muito perto de ver novamente o Hirvonen do ano passado. O único que não poderia fazer muito para deter Sebastien Loeb. O único que parecia que tudo tinha sido perdido na traducão; o carro e ele simplesmente não estavam falando a mesma língua.
Reconheco que, quando a estrada era toda de cascalho, em Córdoba, Hirvonen não foi tão ruim: ele estava perdendo apenas três, quatro, cinco ou seis segundos na maioria das vezes. Mas quantas especiais ele venceu? Não muitas – pra ser sincero, nenhuma! Seu maior problema eram as especiais de superfície mistas, onde no final ele perdia 50 segundos para o piloto mais rápido.
Foi um segundo por milha em todo asfalto. E foi isto que o fez perder o rally? É, 2.4 segundos. No cascalho, Hirvonen não estava em sua melhor forma, mas no asfalto ele estava horrivel. E pareceu que ele não tinha ideia do por quê.
Por outro lado, Hirvonen certamente pareceu está escorregando mais do que os outros no primeiro dia no asfalto. O Ford estava muito melhor no sábado – mas, ele ainda estava perdendo tempo. E o que era ainda mais frustante de sua perspectiva, era o surpreendemente desempenho de seu companheiro de equipe Jari-Matti Latvala, especialmente na especial El Condor, onde na primeira passagem, ele foi 10 segundos mais rápido do que todo mundo. Todos mesmo, incluindo o especialista em asfalto , Sebastien Loeb.
Latvala tem certamente aprendido muito sobre pilotagem no asfalto. A combinacão dele, usando um conjunto de pneus de cascalho de composto macio gastos na longa secão de asfalto, fez a diferenca e desta vez, ele foi o melhor da Ford.
Se Hirvonen não tomar cuidado, aqueles que duvidaram da volta dele depois do fraco desempenho apresentado por ele ano passado – e que foram silenciados (ou pelo menos aquietaram), após sua vitória no Rali da Suécia no início da temporada – estarão de volta. E eles estarão mais barulhetos do que nunca. Ele tem que começar a vencer.
Não é como, se ele não soubesse ou não tivesse talento. Basta olhar para trás, para o Rally da Finlândia de 2009. Eu lembro de estar no final da primeira especial do Segundo dia deste evento. Hirvonen começou nesse sábado três segundos a frente de Loeb e envolvido em uma briga de cachorros grande com o então pentacampeão. A expectativa era que Loeb, embora não estivesse em sua mais brilhante manhã, estava para bater o Hirvonen na especial Leustu. No entanto não houve chance, o homem da Ford parecia imbatível nos dois dias. No final Hirvonen bateu Loeb e venceu o rally.
Então ele tem espirito de luta. E talento. E bravura. Para ilustar estas virtudes, retornemos a Finlândia dois anos atrás no final da especial Ouninpohja, quando Hirvonen equilibrou seu Focus na beira da Estrada em velocidade maxima, com a roda traseira fora da Estrada e a esquerda dianteira a 30 centrimentos do chão. Esta foi uma das pilotagens mais corajosas que já vi. Qualquer coisa que não fosse 100% de acelerador, teria como resultado, o Focus sendo sugado para dentro da vala, foi uma manobra monstruosa; Hirvonen adorou. Depois de igualar ao seu companheiro de equipe, Marcus Gronholm ficou branco. Ele já tinha visto o suficiente. Hirvonen, no entanto, queria fazer tudo de novo.
O que torna tudo ainda mais frustante, é o fato de que parece que ele está perdendo sua inspiracão novamente.
Também parece um pouco inoportuno, estar falando em tais termos sobre o cara que é segundo no campeonato e somente 13 pontos atrás do Loeb, após 6 rallies.
Uma coisa é consistência, uma coisa muito admirável, mas está na hora do Hirvonen colocar tudo na linha outra vez.
Por outro lado, Latvala esteve afiado nos últimos três rallies. O mais jovem dos dois finlandeses ficou apenas à alguns décimos de ganhar na Jordânia; ele foi o homem mais rápido na Sardenha (mas perdeu quando seu navegador Miikka Anttila cometeu um erro totalmente atípico) e estava liderando no último final de semana quando uma pedra danificou seu Fiesta no evento da América do Sul. Latvala vem se tornando mais e mais como um lider na equipe Ford, se é que existirá tal coisa – que não existe neste ano.
O maior beneficiado das desgracas da Ford é, inevitavelmente , a Citroën. Que o diga Sebastien Loeb na Argentina. Disto isto, faz me rir quando as pessoas falam sobre Loeb ser sortudo. Externamente, eu posso ver o caso pelo seguinte argumento: Loeb foi punido com um minuto adicionado ao seu tempo, mas aqueles a sua frente cairam ou ficaram ao seu lado para que ele ganhasse novamente.
Ele não conquistou esta, no entanto ele ganhou-a. Quando ele colocou seu capacete de volta na sexta-feira à tarde, ele teve que se concentrar no fato de que ele entrou no service 18 segundos atrás de Latvala – nada mal, depois de uma manhã inteira varrendo as estradas – contudo esses 18 segundos se transformaram em 78. Esse tipo de coisa pode derrubar psicologicamente qualquer piloto. Menos Loeb. Ele é especialistas em recuperá-se deste tipo de situacão.
Teria sido fácil para Loeb, desanimar e aceitar a derrota. Por que ariscar quando ele estava um minute atrás de seu rival mais próximo, Hirvonen? Certamente este era o momento certo para acomodar, somar alguns pontos e administrar o resultado. Não Loeb.
Assim como ele tinha feito após bater em uma ponte na Nova Zelândia no ultimo ano, ele iniciou uma outra luta impressionante para voltar a brigar pela vitória na Argentina. Sim, ele só venceu porque Ogier errou, mas se não fosse sua punicão de 1 minuto, vocês teriam visto Loeb conquistar sua sexta vitória seguida na Argentina.
Mas, e que maneira de vencer. Muito se discutiu sobre o drama no ultimo dia, domingo na Argentina logo após o encerramento do evento. Foi incrível. Não precisou ser um cientista para descobrir que a especial de 30 milhas através da super sinuosa especial Ascochinga iria providenciar a picada na cauda, mas o que ninguém esperava, era que seria Ogier a vítima da vez. A melhor parte de tudo isso foi a cobertura televisiva da power stage. Mais uma vez, os telespectadores ao redor do mundo puderam sintonizar para ver o grande final, após 3 dias de acão através das especiais na América do Sul.
E, de uma perspectiva pessoal, fiquei muito feliz de ver Petter Solberg vencer a power stage. Solberg poderia ter ganhado este evento, ele sabe que poderia, Porém, mais uma vez seu privado Citroen, o decepcionou. O muito conhecido emotivo Solberg, mas uma vez foi deixado a mão pelo seu DS3 WRC, que parece disposto a oferecer-lhe uma pequena amostra do seu potencial antes de castigar-lo substituindo uma vitória, por um punhado de pontos.
Solberg merece uma vitória este ano mais do que qualquer outro piloto. Eu conheci o norueguês muito bem nos últimos anos e vi - o trabalhar nos bastidores, ele realmente coloca seu coracão e alma em tudo que faz. E mais, o esporte precisa de uma vitória do Solberg. Nós precisamos ver as lágrimas, o salto sobre o carro, os abracos em todo mundo. Houve um tempo, quando a Subaru estava no auge de seu poder e ele estava ganhando regularmente, tinhamos um pouco de satisfacão em tudo isto. Talvez até pensei nisto com um toque banal e possivelmente até mesmo um pouco simulado. Não era. Ele realmente expressa suas emocões abertamente.
E faz um longo, longo tempo, desde que o vimos agir assim após uma vitória.
Fonte: Autosport Plus | Traducão: The Iceman Brasil Team
Na Argentina, na última semana, estivemos muito perto de ver novamente o Hirvonen do ano passado. O único que não poderia fazer muito para deter Sebastien Loeb. O único que parecia que tudo tinha sido perdido na traducão; o carro e ele simplesmente não estavam falando a mesma língua.
Reconheco que, quando a estrada era toda de cascalho, em Córdoba, Hirvonen não foi tão ruim: ele estava perdendo apenas três, quatro, cinco ou seis segundos na maioria das vezes. Mas quantas especiais ele venceu? Não muitas – pra ser sincero, nenhuma! Seu maior problema eram as especiais de superfície mistas, onde no final ele perdia 50 segundos para o piloto mais rápido.
Foi um segundo por milha em todo asfalto. E foi isto que o fez perder o rally? É, 2.4 segundos. No cascalho, Hirvonen não estava em sua melhor forma, mas no asfalto ele estava horrivel. E pareceu que ele não tinha ideia do por quê.
Por outro lado, Hirvonen certamente pareceu está escorregando mais do que os outros no primeiro dia no asfalto. O Ford estava muito melhor no sábado – mas, ele ainda estava perdendo tempo. E o que era ainda mais frustante de sua perspectiva, era o surpreendemente desempenho de seu companheiro de equipe Jari-Matti Latvala, especialmente na especial El Condor, onde na primeira passagem, ele foi 10 segundos mais rápido do que todo mundo. Todos mesmo, incluindo o especialista em asfalto , Sebastien Loeb.
Latvala tem certamente aprendido muito sobre pilotagem no asfalto. A combinacão dele, usando um conjunto de pneus de cascalho de composto macio gastos na longa secão de asfalto, fez a diferenca e desta vez, ele foi o melhor da Ford.
Se Hirvonen não tomar cuidado, aqueles que duvidaram da volta dele depois do fraco desempenho apresentado por ele ano passado – e que foram silenciados (ou pelo menos aquietaram), após sua vitória no Rali da Suécia no início da temporada – estarão de volta. E eles estarão mais barulhetos do que nunca. Ele tem que começar a vencer.
Não é como, se ele não soubesse ou não tivesse talento. Basta olhar para trás, para o Rally da Finlândia de 2009. Eu lembro de estar no final da primeira especial do Segundo dia deste evento. Hirvonen começou nesse sábado três segundos a frente de Loeb e envolvido em uma briga de cachorros grande com o então pentacampeão. A expectativa era que Loeb, embora não estivesse em sua mais brilhante manhã, estava para bater o Hirvonen na especial Leustu. No entanto não houve chance, o homem da Ford parecia imbatível nos dois dias. No final Hirvonen bateu Loeb e venceu o rally.
Então ele tem espirito de luta. E talento. E bravura. Para ilustar estas virtudes, retornemos a Finlândia dois anos atrás no final da especial Ouninpohja, quando Hirvonen equilibrou seu Focus na beira da Estrada em velocidade maxima, com a roda traseira fora da Estrada e a esquerda dianteira a 30 centrimentos do chão. Esta foi uma das pilotagens mais corajosas que já vi. Qualquer coisa que não fosse 100% de acelerador, teria como resultado, o Focus sendo sugado para dentro da vala, foi uma manobra monstruosa; Hirvonen adorou. Depois de igualar ao seu companheiro de equipe, Marcus Gronholm ficou branco. Ele já tinha visto o suficiente. Hirvonen, no entanto, queria fazer tudo de novo.
O que torna tudo ainda mais frustante, é o fato de que parece que ele está perdendo sua inspiracão novamente.
Também parece um pouco inoportuno, estar falando em tais termos sobre o cara que é segundo no campeonato e somente 13 pontos atrás do Loeb, após 6 rallies.
Uma coisa é consistência, uma coisa muito admirável, mas está na hora do Hirvonen colocar tudo na linha outra vez.
Por outro lado, Latvala esteve afiado nos últimos três rallies. O mais jovem dos dois finlandeses ficou apenas à alguns décimos de ganhar na Jordânia; ele foi o homem mais rápido na Sardenha (mas perdeu quando seu navegador Miikka Anttila cometeu um erro totalmente atípico) e estava liderando no último final de semana quando uma pedra danificou seu Fiesta no evento da América do Sul. Latvala vem se tornando mais e mais como um lider na equipe Ford, se é que existirá tal coisa – que não existe neste ano.
O maior beneficiado das desgracas da Ford é, inevitavelmente , a Citroën. Que o diga Sebastien Loeb na Argentina. Disto isto, faz me rir quando as pessoas falam sobre Loeb ser sortudo. Externamente, eu posso ver o caso pelo seguinte argumento: Loeb foi punido com um minuto adicionado ao seu tempo, mas aqueles a sua frente cairam ou ficaram ao seu lado para que ele ganhasse novamente.
Ele não conquistou esta, no entanto ele ganhou-a. Quando ele colocou seu capacete de volta na sexta-feira à tarde, ele teve que se concentrar no fato de que ele entrou no service 18 segundos atrás de Latvala – nada mal, depois de uma manhã inteira varrendo as estradas – contudo esses 18 segundos se transformaram em 78. Esse tipo de coisa pode derrubar psicologicamente qualquer piloto. Menos Loeb. Ele é especialistas em recuperá-se deste tipo de situacão.
Teria sido fácil para Loeb, desanimar e aceitar a derrota. Por que ariscar quando ele estava um minute atrás de seu rival mais próximo, Hirvonen? Certamente este era o momento certo para acomodar, somar alguns pontos e administrar o resultado. Não Loeb.
Assim como ele tinha feito após bater em uma ponte na Nova Zelândia no ultimo ano, ele iniciou uma outra luta impressionante para voltar a brigar pela vitória na Argentina. Sim, ele só venceu porque Ogier errou, mas se não fosse sua punicão de 1 minuto, vocês teriam visto Loeb conquistar sua sexta vitória seguida na Argentina.
Mas, e que maneira de vencer. Muito se discutiu sobre o drama no ultimo dia, domingo na Argentina logo após o encerramento do evento. Foi incrível. Não precisou ser um cientista para descobrir que a especial de 30 milhas através da super sinuosa especial Ascochinga iria providenciar a picada na cauda, mas o que ninguém esperava, era que seria Ogier a vítima da vez. A melhor parte de tudo isso foi a cobertura televisiva da power stage. Mais uma vez, os telespectadores ao redor do mundo puderam sintonizar para ver o grande final, após 3 dias de acão através das especiais na América do Sul.
E, de uma perspectiva pessoal, fiquei muito feliz de ver Petter Solberg vencer a power stage. Solberg poderia ter ganhado este evento, ele sabe que poderia, Porém, mais uma vez seu privado Citroen, o decepcionou. O muito conhecido emotivo Solberg, mas uma vez foi deixado a mão pelo seu DS3 WRC, que parece disposto a oferecer-lhe uma pequena amostra do seu potencial antes de castigar-lo substituindo uma vitória, por um punhado de pontos.
Solberg merece uma vitória este ano mais do que qualquer outro piloto. Eu conheci o norueguês muito bem nos últimos anos e vi - o trabalhar nos bastidores, ele realmente coloca seu coracão e alma em tudo que faz. E mais, o esporte precisa de uma vitória do Solberg. Nós precisamos ver as lágrimas, o salto sobre o carro, os abracos em todo mundo. Houve um tempo, quando a Subaru estava no auge de seu poder e ele estava ganhando regularmente, tinhamos um pouco de satisfacão em tudo isto. Talvez até pensei nisto com um toque banal e possivelmente até mesmo um pouco simulado. Não era. Ele realmente expressa suas emocões abertamente.
E faz um longo, longo tempo, desde que o vimos agir assim após uma vitória.
Fonte: Autosport Plus | Traducão: The Iceman Brasil Team
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