1 de junho de 2011

Hirvonen mira reação na temporada para evitar 'octa' de Loeb

Mikko Hirvonen não escondeu a decepção e a irritação por ter perdido o Rali da Argentina para seu maior rival na luta pelo título, Sébastien Loeb, por apenas 2s4 de diferença. O piloto da Ford, vice-líder do campeonato, 13 pontos atrás do heptacampeão mundial, busca reação imediata na temporada para evitar o oitavo título do francês da Citroën enquanto ainda há tempo. “Ainda estou na luta pelo campeonato, e isso é bom, não estamos muito longe”, falou.

A vantagem de Loeb para Mikko só não é maior porque o finlandês tem mostrado grande regularidade nas provas do Mundial. Embora o dono do Ford Fiesta de número 3 tenha vencido apenas um rali no ano, na Suécia, sua constância no pódio nas etapas de 2011 impedem Sébastien, que tem três vitórias no campeonato, disparar na tabela de pontos. Ainda assim, Hirvonen quer vitórias para chegar ao seu primeiro título e, de quebra, encerrar o jejum da Ford que já dura 30 anos. Ari Vatanen, também finlandês, foi o último campeão da montadora do óvalo azul com um Escort RS1800.

“Isso não pode continuar dessa forma, caso contrário, Sébastien vai ganhar o título novamente, então eu tenho de tentar e conquistar vitórias e bater Sébastien em alguns ralis, essa é a única maneira de levar o título”, bradou o nórdico, companheiro de equipe de Jari-Matti Latvala, quarto colocado na temporada. “Nós ainda temos chances, nós ainda estamos lá”, continuou Hirvonen.


O piloto comentou seu desempenho em Córdoba, onde por muito tempo andou à frente de Loeb, que, após reação épica no último domingo (29), chegou à sexta vitória no Rali da Argentina. “Acho que o jeito é eu ficar feliz com o segundo lugar porque meu ritmo era muito ruim, especialmente nos trechos de asfalto. Estou bastante irritado porque Sébastien me bateu novamente por 2s.”

Jarmo Lehtinen, navegador de Mikko e também finlandês, contou que o piloto não estava tranquilo quando percebeu que estava perdendo terreno e a vantagem que tinha para Loeb. “É sempre assim quando você tenta fazer seu melhor e os tempos não aparecem, é um efeito parecido como o de uma bola de neve. E você começa a acelerar e os tempos parecem piorar. Você precisa estar relaxado quando vai pilotar, e então, os resultados aparecem. E não foi esse o caso neste fim de semana”, admitiu o copiloto.

Créditos e Fonte: Grande Prêmio

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