A fórmula dos S2000 veio retirar muita liberdade criativa aos engenheiros, que se vêm perante um regulamento técnico mais restritivo com o objectivo de controlar custos. Christian Loriaux, o director técnico da M-Sport, acredita que "esta realidade faz dos S2000 um trabalho de refinamento em vez de desenvolvimento. Não há muitas portas novas para abrir, os detalhes é que fazem a diferença. Nos ralis modernos, não há carros com tecnologias mágicas que outros construtores gostavam de ter."
Loriaux também acredita que os carros da categoria serão mais úteis na hora de distinguir os bons pilotos que os WRC: "É bom que seja o piloto a controlar a tecnologia e não o contrário. Num WRC moderno, basta carregar a fundo no acelerador e não há problema. Acima das 3.000 rpm, há sempre a mesma quantidade de potência e se um piloto tiver que sair de uma curva em terceira velocidade mas sair em segunda ou quarta, a banda de utilização da potência é tão grande que não perde muito tempo.
Nos S2000 isso é diferente. O piloto tem que usar a embraiagem, o acelerador e fazer tudo ao mesmo tempo. Isso vai realçar a qualidade de cada um", prevê o engenheiro belga. "Basta estar numa mudança errada e perde-se imenso tempo. A condução tem que ser eficaz, não derrapar em demasia porque o carro não tem tanta potência para o compensar."
Fonte: AutoSport.Pt
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