Depois de inúmeras discussões, no final de 2010, a FIA pôs finalmente ordem na nomenclatura que pretendia identificar as diversas categorias de carros de ralis construídos. Após a divisão por grupos numéricos (entre 1966 e 1981) e por letras (a partir de 1982), o novo sistema divisório de categoria é composto por 11 classes que vão desde o topo da pirâmide (Classe WRC, com os novos World Rally Car) até à base (Classe 10 que engloba os Grupo N até 1,4 l).
Mas pelo meio ficou muita confusão, bem como o uso de terminologias pouco consensuais e que facilmente confundem os mais desatentos. Por exemplo, desde logo, teria sido mais fácil chamar ‘WRC 2′ à nova Classe WRC por forma a distinguir os World Rally Cars que viveram entre 1997 e 2010 e os que nascerão este ano com especificações técnicas completamente diferentes.
Mas esse talvez seja até um pormenor, se tivermos em conta que, por exemplo, a Classe 1 é adstrita aos S2000 com motor 1,6 Turbo, o que, para todos os efeitos é um contrassenso tendo em conta que a designação inicial ‘S2000′ devia implicar que o motor do carro fosse um dois litros atmosférico e tendo em conta também que este tipo de viaturas terá a sua homologação a partir dos novos World Rally Cars e não dos ‘velhos’ S2000.
Tamanha confusão leva inevitavelmente à pergunta ‘o que distingue afinal a Classe WRC e a Classe 1 ou seja, um World Rally Car de um S2000 1,6 T, sendo que aparentemente são iguais?’. A resposta diz que os WRC irão ter outros apêndices aerodinâmicos, travões dianteiros mais potentes e alterações no volante do motor, enquanto os carros da Classe 1 não poderão montar este kit de evolução, desconhecendo-se, de momento, se terão que usar um restritor de 33 mm (só é certo que o tenham que fazer nos ralis do Mundial).
Validade por provar
De resto, entre as maiores novidades em termos de categorização dos carros também surge a Classe 2 que para além de integrar os S2000 convencionais, passa a albergar os R4 que mais não são que os já conhecidos Grupo N convencionais (Mitsubishi Lancer e Subaru Impreza) com menos 100 quilos de peso e com pequenas alterações nas ancoragens da suspensão, o que, na prática, dificilmente os colocará mais próximos dos S2000 no PWRC, mesmo se a FIA pensa o contrário.
Em grande voltam a aparecer também os Grupo R, nascidos em 2006 e totalmente popularizados a partir de 2008. Mas também aqui a confusão é evidente pela proliferação das variantes existentes que começam nos R3 C e terminam nos R1 A. Menos dúvidas suscita a classe RGT diretamente ligada aos GT de ralis e que, estará, sem dúvida, entre as favoritas dos espetadores pelas performances e som impar que este tipo de carros têm na estrada. * Filipe Pinto Mesquita
Ainda está confuso. Aqui fica o resumo das novas Classes:
Classe WRC - World Rally Cars com motores 1,6 Turbo e restritor 33 mm (Citroen DS3, Ford Fiesta RS WRC e MINI Countryman WRC).
Classe 1 - S2000 com motor 1,6 Turbo (com restritor 33 mm nas provas do WRC. Proibidos nos SWRC).
Classe 2 - S2000 com motor 2 litros atmosférico e Grupo R4 (que terão restritor de 33 mm).É a classe do SWRC.
Classe 3 - Grupo N acima de 2 litros (ainda com restritor 32 mm) ou seja, os antigos N4. É a classe do PWRC.
Classe 4 - RGT (GT’s de ralis). Ainda não há carros homologados nesta categoria e, de momento, só o Lotus Exige está em vias de o ser.
Classe 5 - Engloba uma grande variedade de carros. Os antigos Grupo A7 (entre 1,6 e 2,0 l), S1600, R2 C (ainda não está nenhum homologado), R3 C (Renault Clio e Honda Civic), R3 T (Citroen DS3 R3, Peugeot 207 RC, Fiat 500 Abarth, todos com restritor de 29 mm) e R3 D (Diesel com restritor de 32 mm. Só existe o Fiat Punto).
Classe 6 - Antigos A6 (entre 1,4 e 1,6 l), Kit Car (1,4 a 1,6 l), R2 B (Citroen C2, Ford Fiesta e Renault Twingo).
Classe 7 - Antigos A5 (até 1,4 l) e Kit Car (até 1,4 l).
Classe 8 - Antigos N3 (1,6 a 2,0 l).
Classe 9 - Antigos N2 (1,4 a 2,0 l), R1 B (1,4 a 1,6 l. Só o Renault Twingo está homologado).
Classe 10 - Antigos N1 (até 1,4 l) e R1 A (até 1,4 l. Ainda nenhum carro foi homologado nesta categoria).
Mas pelo meio ficou muita confusão, bem como o uso de terminologias pouco consensuais e que facilmente confundem os mais desatentos. Por exemplo, desde logo, teria sido mais fácil chamar ‘WRC 2′ à nova Classe WRC por forma a distinguir os World Rally Cars que viveram entre 1997 e 2010 e os que nascerão este ano com especificações técnicas completamente diferentes.
Mas esse talvez seja até um pormenor, se tivermos em conta que, por exemplo, a Classe 1 é adstrita aos S2000 com motor 1,6 Turbo, o que, para todos os efeitos é um contrassenso tendo em conta que a designação inicial ‘S2000′ devia implicar que o motor do carro fosse um dois litros atmosférico e tendo em conta também que este tipo de viaturas terá a sua homologação a partir dos novos World Rally Cars e não dos ‘velhos’ S2000.
Tamanha confusão leva inevitavelmente à pergunta ‘o que distingue afinal a Classe WRC e a Classe 1 ou seja, um World Rally Car de um S2000 1,6 T, sendo que aparentemente são iguais?’. A resposta diz que os WRC irão ter outros apêndices aerodinâmicos, travões dianteiros mais potentes e alterações no volante do motor, enquanto os carros da Classe 1 não poderão montar este kit de evolução, desconhecendo-se, de momento, se terão que usar um restritor de 33 mm (só é certo que o tenham que fazer nos ralis do Mundial).
Validade por provar
De resto, entre as maiores novidades em termos de categorização dos carros também surge a Classe 2 que para além de integrar os S2000 convencionais, passa a albergar os R4 que mais não são que os já conhecidos Grupo N convencionais (Mitsubishi Lancer e Subaru Impreza) com menos 100 quilos de peso e com pequenas alterações nas ancoragens da suspensão, o que, na prática, dificilmente os colocará mais próximos dos S2000 no PWRC, mesmo se a FIA pensa o contrário.
Em grande voltam a aparecer também os Grupo R, nascidos em 2006 e totalmente popularizados a partir de 2008. Mas também aqui a confusão é evidente pela proliferação das variantes existentes que começam nos R3 C e terminam nos R1 A. Menos dúvidas suscita a classe RGT diretamente ligada aos GT de ralis e que, estará, sem dúvida, entre as favoritas dos espetadores pelas performances e som impar que este tipo de carros têm na estrada. * Filipe Pinto Mesquita
Ainda está confuso. Aqui fica o resumo das novas Classes:
Classe WRC - World Rally Cars com motores 1,6 Turbo e restritor 33 mm (Citroen DS3, Ford Fiesta RS WRC e MINI Countryman WRC).
Classe 1 - S2000 com motor 1,6 Turbo (com restritor 33 mm nas provas do WRC. Proibidos nos SWRC).
Classe 2 - S2000 com motor 2 litros atmosférico e Grupo R4 (que terão restritor de 33 mm).É a classe do SWRC.
Classe 3 - Grupo N acima de 2 litros (ainda com restritor 32 mm) ou seja, os antigos N4. É a classe do PWRC.
Classe 4 - RGT (GT’s de ralis). Ainda não há carros homologados nesta categoria e, de momento, só o Lotus Exige está em vias de o ser.
Classe 5 - Engloba uma grande variedade de carros. Os antigos Grupo A7 (entre 1,6 e 2,0 l), S1600, R2 C (ainda não está nenhum homologado), R3 C (Renault Clio e Honda Civic), R3 T (Citroen DS3 R3, Peugeot 207 RC, Fiat 500 Abarth, todos com restritor de 29 mm) e R3 D (Diesel com restritor de 32 mm. Só existe o Fiat Punto).
Classe 6 - Antigos A6 (entre 1,4 e 1,6 l), Kit Car (1,4 a 1,6 l), R2 B (Citroen C2, Ford Fiesta e Renault Twingo).
Classe 7 - Antigos A5 (até 1,4 l) e Kit Car (até 1,4 l).
Classe 8 - Antigos N3 (1,6 a 2,0 l).
Classe 9 - Antigos N2 (1,4 a 2,0 l), R1 B (1,4 a 1,6 l. Só o Renault Twingo está homologado).
Classe 10 - Antigos N1 (até 1,4 l) e R1 A (até 1,4 l. Ainda nenhum carro foi homologado nesta categoria).
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