Autosport.pt - Depois de tanto segredo, a FIA revelou finalmente as regras do WRC para a temporada 2011. Entre os destaques, novos motores, preocupação ambiental e contenção de custos.
Os construtores envolvidos oficialmente no WRC até ao momento, bem como os que pretendem entrar na competição a partir do próximo ano, puderam, finalmente, confirmar que tinham seguido na direção certa. Isto porque só agora a FIA revelou as regras para o campeonato do próximo ano, quando Citroën, Ford e mesmo MINI já tinham iniciado os seus trabalhos.
Claro que segredos é coisa que praticamente não existe a este nível e a FIA mais não fez do que confirmar o que já vinha sendo mais ou menos anunciado. Entre as novidades, o destaque vai para a preocupação latente com a contenção de custos, bem como a introdução de elementos menos agressores do ambiente e a possibilidade de correr com um WRC como um S2000! Passamos a explicar...
O futuro WRC será, no fundo, um S2000 com um motor 1.6 em vez do atual 2 litros aspirado e que um kit de peças 'transformará' num WRC. A principal alteração é a troca de propulsor (com sistemas de injeção direta amiga do ambiente), juntando-se um novo para choques dianteiro, asa traseira, volante motor, vidros laterais em plástico e travões de maiores dimensões arrefecidos a água. Mistura-se tudo e temos um WRC da nova geração!
Mais novidades
Quanto à contenção de custos, a FIA serviu-se do regulamento que limita atualmente a utilização de determinados materiais no S2000 para limitar os custos de produção de um WRC, juntando-lhe um preço máximo de venda. Aliás, a FIA frisou a obrigatoriedade das equipas que constroem WRC venderem a pilotos privados unidades com custos controlados. No fundo, o que a FIA pretende é que seja possível a qualquer um - com meios! - comprar ou alugar esta nova geração de carros de competição e ser competitivo face aos oficiais, quer com um WRC como com um S2000. Entretanto, as novidades não ficam por aqui, aguardando-se a divulgação de quais as versões de novos carros autorizadas a competir e quais os tamanhos de restritor nas várias categorias existentes, bem como o futuro Grupo R.
A força da técnica
A ideia de correr com um carro como WRC e S2000 é boa, mas complicada. Se um piloto quiser correr inscrito como S2000, não pode ter um diferencial central, mas pode utilizar a mesma caixa de velocidades (sadev e xtrac). Quando estiver 'vestido' como WRC, o motor poderá ser totalmente novo (Citroën) ou já produzido e adaptado (Ford e MINI) e o turbo será controlado pela FIA com um limite de 2.5 bar. Se um WRC terá um restritor de 33mm, o de um S200 ainda não foi definido, partilhando ambos um limite de 8500 rpm... que o restritor de turbo proposto irá tornar sem importância. Finalmente, também partilham o peso mínimo, 1200 quilos, o mesmo dos atuais S2000 e menos 30 quilos que os WRC. Adivinha-se muito trabalho para os comissários técnicos...
Os construtores envolvidos oficialmente no WRC até ao momento, bem como os que pretendem entrar na competição a partir do próximo ano, puderam, finalmente, confirmar que tinham seguido na direção certa. Isto porque só agora a FIA revelou as regras para o campeonato do próximo ano, quando Citroën, Ford e mesmo MINI já tinham iniciado os seus trabalhos.
Claro que segredos é coisa que praticamente não existe a este nível e a FIA mais não fez do que confirmar o que já vinha sendo mais ou menos anunciado. Entre as novidades, o destaque vai para a preocupação latente com a contenção de custos, bem como a introdução de elementos menos agressores do ambiente e a possibilidade de correr com um WRC como um S2000! Passamos a explicar...
O futuro WRC será, no fundo, um S2000 com um motor 1.6 em vez do atual 2 litros aspirado e que um kit de peças 'transformará' num WRC. A principal alteração é a troca de propulsor (com sistemas de injeção direta amiga do ambiente), juntando-se um novo para choques dianteiro, asa traseira, volante motor, vidros laterais em plástico e travões de maiores dimensões arrefecidos a água. Mistura-se tudo e temos um WRC da nova geração!
Mais novidades
Quanto à contenção de custos, a FIA serviu-se do regulamento que limita atualmente a utilização de determinados materiais no S2000 para limitar os custos de produção de um WRC, juntando-lhe um preço máximo de venda. Aliás, a FIA frisou a obrigatoriedade das equipas que constroem WRC venderem a pilotos privados unidades com custos controlados. No fundo, o que a FIA pretende é que seja possível a qualquer um - com meios! - comprar ou alugar esta nova geração de carros de competição e ser competitivo face aos oficiais, quer com um WRC como com um S2000. Entretanto, as novidades não ficam por aqui, aguardando-se a divulgação de quais as versões de novos carros autorizadas a competir e quais os tamanhos de restritor nas várias categorias existentes, bem como o futuro Grupo R.
A força da técnica
A ideia de correr com um carro como WRC e S2000 é boa, mas complicada. Se um piloto quiser correr inscrito como S2000, não pode ter um diferencial central, mas pode utilizar a mesma caixa de velocidades (sadev e xtrac). Quando estiver 'vestido' como WRC, o motor poderá ser totalmente novo (Citroën) ou já produzido e adaptado (Ford e MINI) e o turbo será controlado pela FIA com um limite de 2.5 bar. Se um WRC terá um restritor de 33mm, o de um S200 ainda não foi definido, partilhando ambos um limite de 8500 rpm... que o restritor de turbo proposto irá tornar sem importância. Finalmente, também partilham o peso mínimo, 1200 quilos, o mesmo dos atuais S2000 e menos 30 quilos que os WRC. Adivinha-se muito trabalho para os comissários técnicos...
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